Sustentabilidade é um conceito relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011





Arquitetura Sustentável

Bem, participando de uma palestra hoje com uma Arquiteta brasileira que mora e trabalha na Austrália há 3 anos na qual foi beem frisado o assunto SUSTENTABILIDADE, (pois lá na Austráliaeles se preocupam muito com o futuro do nosso planeta), resolvi pesquisar algumas coisas e posta-las aqui com o intuito de conscientizar mais ainda a população.. espero que coloquem a mão na consciência, o planeta agradece!


O FUTURO pode ser LIMPO!

A idéia de desenvolvimento sustentável começou a se difundir à medida que crescia a consciência sobre o esgotamento dos recursos naturais.As muitas frentes de discussão sobre o assunto enveredam por aspectos econômicos, sociais e ambientais, tais como a busca por formas alternativas de energia em substituição ao petróleo, manejo de florestas para evitar sua extinção ou o exercício de uma arquitetura sustentável.

Protocolo de Montreal (1987)Relativo as substâncias que empobrecem a camada de ozônio:
Estabelecimento de metas de congelar produção de CFC e calendário para diminuição de substâncias que degeneram a camada (halon).

Protocolo de Kyoto (1992/97/99)

Sobre mudanças climáticas (GAUDIN, 2002):
Os edifícios novos devem reduzir 40% as emissões de CO2.
Os edifícios existentes devem reduzir 15% destas emissões.
*Isto corresponde a reduzir nos próximos 10 anos, 50% das emissões de CO2, em pelo menos 30% dos edifícios.


Algumas formas sustentáveis..Energia:

O objetivo principal da arquitetura sustentável é obter eficiência energética no ‘ciclo de vida’ de um edifício, principalmente nos países onde a energia não é de fonte renovável ocasionando a emissão de gases do efeito estufa em sua produção. Há portanto, diversas maneiras de reduzirmoso consumo de energia em um edifício. Na arquitetura sustentável, estas formas são reunidas e ampliadas utilizando sempre que possível os recursos naturais para ventilação e iluminação por exemplo. O próprio edifício dependendo do local onde implantado, pode produzir parte de sua energia, através de painéis solares (sol) ou energia eólica (vento).

Atualmente são feitas pesquisas buscando novos recursos para produção de energia, tais como abiomassa e as pequenas centrais hidrelétricas, que por serem de menor porte, implicam emmenor impacto no ambiente onde se inserem.

Iluminação natural:
A ultilização de vidros duplos insulados (baixa transmissão de calor e alta transmissão deluminosidade) e de iluminação zenital (porção de luz natural produzida pela luz que entra através dos fechamentos superiores dos espaços internos) são alguns dos recursos que contribuempositivamente para a redução do consumo energético.

Ventilação:

A ultilizaão de forma correta da ventilação pode beneficiar o edifício, eliminado ou minimizando anecessidade de ar condicionado.
 Vegetação: 

Descrição: http://2.bp.blogspot.com/_LmRvMJBpoBM/SKGymUQVMII/AAAAAAAAAL0/0uFdM6ollHM/s400/PS2.pngTeto verde

O paisagismo pode ser um grande aliado no controle térmico da construção, proporcionandosombra em fachadas e reduzindo a temperatura na pavimentação.

Água:

O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e uma gestãointeligente deste recurso, através de tecnologias de reutilização da água (a água utilizada retorna ao edifício, normalmente para ser utilizada nas bacias sanitárias e irrigação de jardins), utilização da águas pluviais e equipamentos de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou sensores, válvulas de descarga dual-flush e redutores de vazão.


Descrição: http://4.bp.blogspot.com/_LmRvMJBpoBM/SKGyCdxL0sI/AAAAAAAAALs/BFrneFBfGIE/s400/PS.gifReaproveitamento de água

Há portanto, várias formas de reaproveitar a água, seja consciente, faça sua parte. O planeta precisa de você! 

Materiais Ecológicos:

São considerados materiais ecológicos aqueles produzidos com menor impacto no meio-ambiente. Entre os utilizados na construção sustentável pode-se citar: tijolos de solo-cimento, o adobe, tintas sem componentes voláteis tóxicos, materiais reciclados, madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, entre outros.

Os materiais regionais são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional.

Resíduos:

Os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de lixo das cidades.

Em São Paulo por exemplo, 55% dos resíduos são produzidos pela construção civil;
Em Ribeirão Preto, este número chega a 70%, sendo que 75% deste entulho vem de construções informais, reformas ou demolições feitas pelos próprios moradores..
A humanidade deve ser capaz de tornar o ´desenvolvimento sustentável`, de garantir que ele atenda as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem também as suas.

No que se refere ao rendimento energético, cabe apenas esperar que o mundo formule vias alternativas de baixo consumo energético com base em fontes renováveis, que deverão ser o alicerce da estrutura energética global do século XXI
(Comissão Mundial Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992).
 Edifícios – impacto sobre o Meio Ambiente:

Indústria da construção: atividade humana de maior impacto sobre o meio ambiente;
As construções alteram áreas urbanas e rurais;
Atividades ligadas a construção, consomem recursos e geram resíduos em proporções superiores a maioria das outras atividades econômicas;
Alguns destes efeitos são transitórios, como ruído e poeira gerados durante a construção, e outros são persistentes ou até permanentes, como os do CO2 de combustão liberado para atmosfera.
Na maioria das cidades do Terceiro Mundo as pressões contínuas por moradia e serviços desgastaram as edificações urbanas. ... Écomum haver edifícios públicos em franca decadência, necessitando reformas. O mesmo acontece com a infra-estrutura essencial da cidade.” 

(Comissão Mundial Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992)

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